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Chapter 6 No.6

Word Count: 2532    |    Released on: 04/12/2017

onfus?o n

ama

eu, e a barba de tres andares descaíu-lhe com o bei?o de baixo quasi até o peito, signal manifesto de seu

bra?os como se afagasse a perora??o do melhor de seus serm?es. é o sr. Manuel Ca

me tente a paciencia! Eu digo a verdade e n?o solto blasphemias. P?o p?o, queijo queijo! Nunca tiv

e Deus, e n?o adulador de poderosos. Castigo os que erram!

gar-me?!... bradou o capit?o-

e continuar!... retorquiu o frade n?o men

e Leiria, pae de familia, e homem de sessenta annos de edade?!

n?o fala mais loucamente; concluiu fr. Jo?o encolhen

e saias. Sen?o!... Juro-lhe por alma de Eufrasia, minha santa companheira, que Deus t

, defendia-se, amea?ava, enternecia-se, e elle só fazia mais ruido, do que cem mendigos implorando voz em grita a caridade dos fieis. O seu adversa

es, n?o vestissem saias, o padre mestr

dores, ria-se das interjei??es e dos trejeitos, e murmurava, p

lvez encostado ao punho, como insensivel ao ruido, que o cercava despertou meio sobresaltad

rta de algum a?ougue, ou em uma casa honest

to Gomes era um anci?o veneravel, nobre pelo sang

pouco severa sobre o frade e o capit?o-mór, que, sentados um defronte do outro, ainda se amea?avam com os olhos. O sr.

coronel. è facil! i

ar, redarguiu Manuel Coutinho. Os franc

que eu queria que todos

-nos e combater ao nosso lado? interrogo

nos enthusiasmado já. Com as minhas

com insolencia pelo capit?o-mór, estrangul

todos nós... Continuemos! As armas espirituaes de grande auxilio nos poder?o ser, porém infelizmente n?o bastam. Junot e os seus soldados pele

o soldados, e bons soldados, for?a é confessal-o, e só por outros soldados p

a a gente se levantasse contra elles. Só os nossos campinos e guardadores, que formoso esquadr?o! De mais Lisboa está á pri

uanto o frade rubro e arquejante esponjava com o len?o de algod?o o suor d

. -Estou enganado?! brad

inos e guardadores n?o aturam uma carga de cavallaria ou o fogo da artilharia, a

ito mal nos i

ia de Lisboa? Uma revolu??o de paizanos? As baterias do castello e as bayonetas de Junot depressa a venceriam. Ninguem deseja mais a capital liberta, do que eu, como portuguez, como militar, e.

ronel, calando com um volver de olhos imperioso a loquacidade d

ior numero possivel de homens valentes, e que sem ruido no

mesmo voto. O que

e ordenan?as. Ardo em impaciencia de tirar u

Isidoro Pinto com dignidade. Partiremos esta madruga

ou o morgado de Penin, cujo enthusiasmo facil de inflammar se exal

o melhor dia da minha vida ha de ser o ditoso momento em que possa beijar os augustos pés do meu rei... Oh, se elle

ria os olhos, de que já saltavam as lagrimas de uma alegria antecipad

e o principe D. Jo?o voltar, e Deus o traga depressa, deixe ás mulas de Alter, cujo é, o peso do

uramentados para verter até á ultima gota de sangue pelo principe e pela familia rea

atholico detesto os que adoram o meu Deus só com os labios, roubando e profanando os templos, prendendo e espoliando em Rom

murmurou fr. Jo?o co

arguiu o coronel serenamente. E sen

que s?o?!... Deu

ipe regente? A sua pessoa, as suas alfaias, a sua seguran?a. A nós mandou-nos abrir a

onito. O que queria o sr. coronel que

is n?o est?o acima de todos para se esconderem dos perigos atraz dos ultim

a isso? N?o

guarde, saboreia a duas mil leguas d'aqui os ananazes e bananas da sua xacara de S. Ch

eu de nós. O seu manifesto de

ouver perigo, n?o! Se os cavalheiros de provincia, se o clero, se o povo imitassem tanta ingratid?o-tamanha vergonha-deixe-me chamar as cousas pelo seu nome, Portugal seria de Napole?o, de Junot, do principe da Paz, da Hespanha, de todos, emfim, menos de quem o desamparou para cuidar de si. Louvado Deus, se o rei fugiu, e desertou do throno, nós lembrámo-nos da nossa historia, dos nossos brios, e do nosso juramento. Esqueceremos apenas... que estamos combatendo sós! Quando o senhor D. Jo?o e os fidalgos s

A verdade e a justi?a das queixas, que ouvia, eram t?o evidentes, que n?o lhe consentiam replica. Arrependido de as ter provocado, apertou com expressivo ardor a m?o do velho

rasgadas sobre a estrada, espreitou com precau??o, e ao clar?o do luar viu reluzir os cascos, e peitos de armas dos drag?es francezes. Ao mesmo tempo uma voz forte dava a ordem de alto, e por u

reados que dormem na granja muitos mais e decididos. Apaguemos já a luz, vamos para o outro lado do palacio,

a jornada?! atalhou o c

indo-se Manuel Coutinho. Simplesmente o que póde acontece

voz de trov?o do morgado de Penin.

O Jo?o decerto os mette nos quartos, que sabemos, e pela porta de espelho... Entretanto por causa das suspeitas, e porque esta casa ainda p

rvou o major, que espreitava á janella: Apeiam-se

lhou rindo o coronel, que lhes devemos e

dores tinham desapparecido por uma porta falsa, aberta na p

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