img A Morgadinha dos Cannaviaes  /  Chapter 5 No.5 | 14.29%
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Chapter 5 No.5

Word Count: 3864    |    Released on: 06/12/2017

ais penetrado da sympathia, que logo á pri

nte se dava; um visivel conhecimento dos usos e etiquetas sociaes, e ao mesmo tempo uma coragem para cortar por elles, como quem se sentia sobranceira a toda

bsorto, seguindo com os olhos os movimentos de Magdalena, que, sem

os e vozes de differentes

veem-disse

ianna e Eduardo, entraram na

vinha

como eu!... Eu só queria saber o que fazem os criados d'esta casa? Sim, só queria que me dissessem o que elles fazem, esse bando de mandri?es!... Elle é o Torquato, elle é o Luiz, elle é o Dami?o, elle é a Ermelinda, elle é a Rosa,

tinha já trocado com

ente á sauda??o das senhoras e

tom de voz-aquillo é de proposito para fazerem ficar mal uma p

das estavam comnosco á novena?

. Quem tem servi?o a faz

mam? é que

nt?o eu é que lhes hei de estar a lembrar as suas obriga??es? N?o me faltava mais nada!

alar para desvanecer a

aproveitaremos a occasi?o para dizer duas palavras

pelos filhos e sobrinhos, muito sujeita a esquecimentos, e confundindo-se facilmente sempre que tentava for?ar o espirito a abra?ar alguma ideia mais complexa; m?os rotas com a pobreza; intolerante, em theoria, com os ladr?es e malfeitores, porém felizes d'elles se d'aquellas m?os lhes dependesse a condemn

uma palavra, uma figura de cherubim, como as sonharam os mais inspirados artistas, cuja m?o representou na téla os augustos mysterios do christianismo, tal era a primogenita de D. Victoria. Mas n?o procurassem n'ella alguns d'aquelles attractivos, que fixam de repente e como por magnifico influxo, a atten??o dos olhos, uma d'essas particularidades ph

a sua imagem: perdia-a até n'um vago, quando pretendia fixal-a: eram suaves de mais as inflex?es d'aquelles contornos, brandas as tintas que

r a ser adorada; mas nas imagina??es ardentes, nos cora??es infl

ent?o descobrir-se-lhe-hia nas fei??es certa belleza ideal, reflexo de bondade e candura, uma d'essas claridades que as almas puras e generosas vertem nas

deante d'elle, córando cheia de enleio e confus?o, mas que qualquer sentimento que ella lhe inspirasse, n?o conseguiria por muito tempo desviar-lhe

s pessoas presentes, e principalmente

rique. Este passou a fazer-lhe uma exposi??o ig

uellas tristezas, impaciencias e desalentos, que t?o

e falava, Magdal

rnou para e

-perguntou D. Victoria, c

tia. Pois já viu alguem pa

...

d'aquellas doen?as na cidade, ha; mas na aldeia s?o t?o rara

rê na realid

novas, que nem por isso s?o menos naturaes. Mas que quer, primo? A minha estranheza, ao vêr um d'esses doentes em plena aldeia, n?o é modificada por todas essas consid

o queixar-me aqui, sob

mas n?o o enten

se n?o d?o na aldeia, prima Magdalena; eu

m esse aspecto

izer Lena!-disse D. Victoria, que

rimo Henrique todos os maus habitos da cidade, co

melhor vontade a t

ncipia com uma fineza.

grosseiro, para me salvar?

asta que seja razo

ca

Eu ás vezes sou

o as sin

iso que seja razoavel e

s mordeu ligeirament

o ach

e n'um sal?o; faz uns gastos de ga

o vos entendo-rep

lena

eu q

as cartas do correio

Magdalena com vivacidade, recebendo

e lá umas historia

conteceu-lh

senhora. Ella partiu já e

u com pressa a

lhe para a lettra e, depois de ped

é aproveitar estes bonitos dias para dar alguns passeios. As pequenas ac

Christina

a hontem me falaste n

ra da Sa

? Saem d'aqui uma manh? cêdo, levam alguma coisa para lá comer, porqu

ra da Saude? Ora! Vae-se muito b

por os

onde havia

anja, que

anja! é u

s, que é até perigoso; e depois para que h?o de ir a pé, se para

Só se... só se alli o sr. Henrique...-d

ê, minha

n?o has de tu chamar primo ao primo Henri

ondeu Christina-os sobrinho

acudiu Henrique-eu acceito a proposta da mam?, p

ixou os olho

ue pro

em ir a pé á Senhora da Saude. N?o sei onde é o

minhando para uma janella.-Ella lá está.

onte escarpado que ficava a alguma distancia d'alli, o mesmo que o almocreve lhe mostro

Victoria-é que se acautele, porque se lhes

agradavel servi?o, teria d

mento-disse Magdalena, que continu

erguntou Henrique, sorrindo, a Christina, q

s, que n?o ha que fiar no tempo. Eu se pudesse tambem ia,

umpto predilecto de D. Victoria; mas felizmente acudiu-l

mnosco as ferias do Natal e trazer Angelo co

ritos de alegria, e saltos de cau

oria za

Já quietos. A culpa tem a Ermelinda, que já vos devia ter levado para a qui

de seus jubilos, mas ainda ficaram cantando a meia

m o primo Angelo! Ora v

e voltando-se para Magdalena:-Mas ent?o como s

speras

speras do Na

is do

e... sim... e en

com elle. Qu

preciso n?o fazer

menos confuso

! ó meu Deus, que consumi??o! Mas ent?o por que n?o entregou o cr

e foi a mulher das cartas

esses contos. Vocês est?o sempre pro

crean?as-o primo Angel

de t

O

. uma vez que teu pae vem com o pequeno... e... está agora cá o primo Henrique... lembra-me a mim... mas, já digo, era se eu pudesse c

uas demonstra??es de enthusiasmo até o delirio, penduraram-se ao

ar em casa, sim? Olhe e... e arma-se o presepe... e... e... e havemos

e erguia o bra?o, como para a fustigar asperamente, m

a que eu vos falo... Ai, n?o fazem caso? Ora esperem... Marianna, já devias ter mais juizo

Christina, a timida Christina, n?o disfar?ou um movimento de jubilo; as m?os ajunt

se mostrou superior áque

tia, e beijando-a nas face

o que é muit

o peor é... os criad

balha somos nós. Demais, teremos, para dirigir as

othéa, aquella sua tia, primo Henrique, é que teve felici

s barulho e desordem, melhor-aventurou-se a

sso é que n?o. Para barulhos é

. de Souzellas-accrescentou, com maliciosa inflex?o-fica desde já encarregado de t

da melhor

oite todos teem de trabalhar na cozinha; a ninguem se dispensa, um m

s!-disse D. Victoria.

falar. Eu n?o d

ifico-me a tornar detestaveis os prat

nte acolhida

jovial, o que é sempre para ellas um motivo de attrac??o, trepavam-lhe já aos

jogar o rapa

ar, havemos-res

ar ou

havemos de jogar

?.

; havemos d

abe contar

em contar

tamos a da Gata borralheira, a da Maria de pau

á as sabe-disse, fazen

uem lhe disse que eu as sabia?

strahida a discutir com Magdalena.-Ent?o isso que é? Já pa

hora, este contacto de ale

lena-que tambem confio n'essas crea

as emprehend

oda a

e discutir devagar ess

e que o doente o interrogue sobre a molestia e o tr

Magdalena, fazia esfor?os por lhe cham

e parece a lembran?a q

nsoadas?

, a do passe

e tambem. Marq

do qu

manh?, que é

ej

, primo

rem, primas;

atreve-se a faz

n?o vi

so uma madrugada. é preciso que se levan

Christina.-Deixa-a falar. Basta q

que eu digo? Pergunta ao primo Henrique se t

lembre-se de que, ha perto

esquecido. O que vejo é que

que será ella a mais madrugadora;

na poz-

ue se convidasse Augusto, por ser conhecedor do si

do Mosteiro, já retardado uma boa h

iu-lhe de guia

ado, sem que o affligissem os males habituaes, sem que nem sequer pensasse n'elles. O viver intimo a que assistira, a troca reciproca d

enrique estranhára, mas agradavelmente, o espectaculo, quasi novo, d'aquelle interior, d'aquelles modestos costumes, d'aquellas alegrias, que n?o se envergonham de apparecer sem reservas nem disfarces. Foi uma revela??o que recebeu.

phantasia: assim como, nos quadros dos grandes mestres, apparecem quasi sempre reproduzidas as

a-o a figura de uma mulher; sem o sorriso d'ella nem o prime

a Henrique, assim que o viu chegar.-Se

a. Demorei-me

ent?o gostaste

sa-se o tempo alli t?o depressa! A

mettes, menino! A mina boa é, mas... filho,

a tia Dorothéa, que disse

er dize

se quebrasses o encanto, grande coisa seria; mas sempre te dig

erto que esteve um pouco mais preocc

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