A Filha do Cabinda by Alfredo Campos
A Filha do Cabinda by Alfredo Campos
A filha do cabinda é formosa como a vis?o d'um sonho celeste; meiga como o canto do sabiá, poisado nos galhos do cajueiro, e ingenua como a virgem da innocencia.
O cabinda é negro, e negro de ra?a fina, mas é branca a sua filha, e filha, porque o velho escravo quer muito á senhora mo?a, que elle beijava e embalava no seu collo, quando era pequenina.
Revê-se n'ella, e n'ella se mira doido d'affei??o o pobre negro, e tanto a gravou na ideia, tanto a traz no cora??o, que chega até a esquecer-se do trabalho, sujeitando-se ás reprehens?es do seu senhor, para, insensivelmente, se entregar a scismar n'ella, que é t?o bondosa, t?o meiga e t?o carinhosa para elle; n'ella, que, por uma destas illus?es, d'estas miragens, d'estas doidices, d'um grande affecto e d'uma viva sympathia, chega a julgar realmente sua filha.
E filha do cabinda lhe chama elle.
O negro vivia na sua terra, alegre e feliz; lá tinha seus paes, a sua companheira, os filhos e a sua familia.
Um dia, n?o sabe como, achou-se com todos elles dentro d'um navio, que come?ou a affastal-o, cada vez mais, da sua patria. Passou assim algum tempo, entre as duas immensid?es, o mar e o céo, sem sentir saudades da sua terra, porque levava ainda ao seu lado aquelles que lhe davam alegria. Depois, pozeram-o de novo em terra, levaram-o a elle e aos seus companheiros para uma grande casa, onde os brancos come?aram a disputar o pre?o por que haviam de compral-os.
O cabinda foi vendido e quizeram leval-o.
Leval-o? E a sua companheira? e os filhos? e seus paes?
Esses, foram vendidos tambem, e cada um a seu senhor.
Tristissimo era o negocio da escravid?o!
Reagiu o negro, quando o quizeram separar dos seus, e quando tambem os separavam d'elle.
Teve, ent?o, saudades da sua patria, terriveis, sem duvida, porque eram, ao mesmo tempo, saudades da sua liberdade.
Fizeram-lhe, porém, estancar as lagrimas angustiosas as amea?as d'um a?oite, e o Cabinda lá partiu, sem esperan?as de tornar a vêr os filhos queridos, que nem sequer beijara na despedida, a esposa, que elle adorava com um culto rude, mas sincero, e os paes, que elle respeitava com a sua venera??o selvagem.
Partiu, mas ainda assim, boa estrella o guiava, porque, cortando-lhe as affei??es mais caras da sua vida, ao menos o levaram para onde tinha de ser estimado, quasi como pessoa de familia, e n?o como escravo e negro que era.
Em casa do seu senhor foi elle encontrar uma creancinha de dois annos, que tinha uns olhos lindos, os cabellos como os olhos, negros da c?r do abysmo, e um rosto como o dos anjos d'um sonho de poeta, como o das fadas boas das vis?es nocturnas das mattas virgens.
A convivencia foi-o affei?oando áquella creancinha, que lhe sorria t?o innocentemente; que lhe estendia, alegre, os bracinhos mimosos, e, brincando, o abra?ava carinhosamente pelas pernas.
O negro, quando via a pequenina Magdalena, sentia n?o sei que do?uras n'alma, n?o sei que effluvios no cora??o, mas que deviam ser gratissimos, porque os olhos desannuviavam-se-lhe logo das sombras de tristeza, que os velavam sempre, e os labios desatavam-se-lhe n'um sorriso de sincero e intimo jubilo.
E tomava-a no collo, sentava-se com ella á sombra das copadas tamarindeiras ou das laranjeiras em flor, cobria-a de beijos e affagos, entretecia-lhe cor?as de jasmins e martyrios, e olhava-a, assim n'uma especie de adora??o sublime e concentrada, talvez com a recorda??o nos filhinhos, que perdera, e que eram tambem pequeninos como a mimosa Magdalena.
Tinha dez annos a filha do cabinda, quando perdeu sua m?e.
Ficavam-lhe os affagos d'um pae estremoso e os carinhos do negro affei?oado; mas que valia tudo isso? que valia a gotta d'agua para t?o grande sêde? o atomo em face da immensidade desfeita?
O negro, que era dedicado á sua senhora, tanto como á pequenina Magdalena, esqueceu-se da sua condi??o de escravo, e arrojou-se, em um impeto de d?r e d'affecto, a entrar no quarto da moribunda, poucos momentos antes d'ella despedir o derradeiro alento.
Estava junto ao leito Jorge de Macedo, que era o seu senhor, embebendo em beijos lacrymosos o rosto da innocente, que ia em breve ser o seu unico encanto n'este mundo.
Os dois, pae e filha, assistiam angustiados ao desabamento d'aquelle edificio da sua ventura.
O cabinda entrou como perdido, olhou para Jorge com receio, com amor para Magdalena e foi ajoelhar-se, de m?os postas, junto ao leito da enferma, chorando como crean?a.
--Anda cá, cabinda, disse a moribunda, com voz amortecida, ao vêl-o de joelhos, alli, ao pé d'ella. Anda cá; vem vêr como se vai para o céo!...
--Que fazes, atrevido! exclamou Jorge a meia voz.
--Ah! meu senhor! a m?e do escravo é um anjo, e o negro quer despedir-se da sua senhora!
--Sahe, cabinda!
--Oh! n?o! n?o! supplicou este. O negro é escravo, mas o negro tem cora??o!
E abra?ava a roupa do leito para abra?ar a moribunda, chorava como doido, solu?ando em desespero e supplicando com ardor:
--A m?e do cabinda ha-de deixar a sua filhinha e o seu parceiro, a chorarem saudades como o bemtevi do matto? N?o, n?o nos deixes, m?e senhora!
--Papae, atalhou Magdalena, affagando as faces de Jorge, humedecidas pelas lagrimas; o cabinda chora, n?o trates mal o cabinda, que é nosso amigo.
--Oh! sim, sim! acudiu o preto. O cabinda quer muito á sua filhinha, quer muito á sua senhora e muito ao seu senhor! O negro tem alma e n?o tem familia a quem a dar. é, como a palmeira do morro, que n?o tem coqueiro ao lado.
--O negro é bom, meu Jorge, disse a doente a custo. E se te pe?o muito que fiques sendo a m?e da nossa Magdalena, n?o te esque?as tambem de que o cabinda a trouxe ao collo muitas vezes, quando era mais pequenina.
--N?o esque?o, minha Beatriz! solu?ou Jorge.
--E elle n?o ha-de ser mais nosso escravo, n?o, papae?
--N?o, minha filha.
--Mas o cabinda, atalhou o negro, n?o quer deixar a casa do seu senhor, n?o quer viver longe da sua filha.
--N?o, n?o nos has-de deixar, que nós somos todos teus amigos, acudiu a crean?a, affagando o escravo, emquanto Jorge dizia comsigo, no intimo da consciencia:
--O negro tem a c?r do urubú, mas tem alma de pomba rola!
Horas depois, Beatriz, a esposa de Jorge, tinha entregado a alma ao Creador.
Jorge chorava, para um lado, profundamente ferido no cora??o, as d?res da sua viuvez. O negro e Magdalena solu?avam, abra?ados, a perda da bondade da que tanto era m?e d'uma como anjo do outro.
Jorge conheceu, ent?o, até onde ia a dedica??o do seu escravo, a grandeza da alma do negro, e come?ou a olhal-o, a tratal-o e a querer-lhe, muito mais como a um membro da sua familia, do que como a um ente, geralmente visto com desdem, com indifferen?a e até com desprezo.
O cabinda perdera a sua familia, de que t?o barbaramente o separaram, mas havia ganho muito pela sua dedica??o.
Bastavam as festas e os sorrisos de Magdalena, de quem elle dizia sempre:
--Agora n?o tem m?e, é filha do cabinda!
There was only one man in Raegan's heart, and it was Mitchel. In the second year of her marriage to him, she got pregnant. Raegan's joy knew no bounds. But before she could break the news to her husband, he served her divorce papers because he wanted to marry his first love. After an accident, Raegan lay in the pool of her own blood and called out to Mitchel for help. Unfortunately, he left with his first love in his arms. Raegan escaped death by the whiskers. Afterward, she decided to get her life back on track. Her name was everywhere years later. Mitchel became very uncomfortable. For some reason, he began to miss her. His heart ached when he saw her all smiles with another man. He crashed her wedding and fell to his knees while she was at the altar. With bloodshot eyes, he queried, "I thought you said your love for me is unbreakable? How come you are getting married to someone else? Come back to me!"
Narine never expected to survive. Not after what was done to her body, mind, and soul. But fate had other plans. Rescued by Supreme Alpha Sargis, the kingdom's most feared ruler, she finds herself under the protection of a man she doesn't know... and a bond she doesn't understand. Sargis is no stranger to sacrifice. Ruthless, ambitious, and loyal to the sacred matebond, he's spent years searching for the soul fate promised him, never imagining she would come to him broken, on the brink of death, and afraid of her own shadow. He never meant to fall for her... but he does. Hard and fast. And he'll burn the world before letting anyone hurt her again. What begins in silence between two fractured souls slowly grows into something intimate and real. But healing is never linear. With the court whispering, the past clawing at their heels, and the future hanging by a thread, their bond is tested again and again. Because falling in love is one thing. Surviving it? That's a war of its own. Narine must decide, can she survive being loved by a man who burns like fire, when all she's ever known is how not to feel? Will she shrink for the sake of peace, or rise as Queen for the sake of his soul? For readers who believe even the most fractured souls can be whole again, and that true love doesn't save you. It stands beside you while you save yourself.
The night I discovered my husband's whore was carrying his heir, I smiled for the cameras-and plotted his ruin. Scarlett was born a queen-heir to a powerful legacy, Luna of the Dark Moon Pack by blood and by sacrifice. She gave everything to Alexander: her love, her loyalty, her life. In return, he paraded his mistress before their pack... and dared to call it duty. But Scarlett won't be another broken woman weeping in the shadows. She'll wear her crown of thorns with pride, tear down every lie built around her, and when she strikes, it will be glorious. The Alpha forgot that the woman he betrayed is far more dangerous than the girl who once loved him.
Linsey was stood up by her groom to run off with another woman. Furious, she grabbed a random stranger and declared, "Let's get married!" She had acted on impulse, realizing too late that her new husband was the notorious rascal, Collin. The public laughed at her, and even her runaway ex offered to reconcile. But Linsey scoffed at him. "My husband and I are very much in love!" Everyone thought she was delusional. Then Collin was revealed to be the richest man in the world. In front of everyone, he got down on one knee and held up a stunning diamond ring. "I look forward to our forever, honey."
I gave him three years of silent devotion behind a mask I never wanted to wear. I made a wager for our bond-he paid me off like a mistress. "Chloe's back," Zane said coldly. "It's over." I laughed, poured wine on his face, and walked away from the only love I'd ever known. "What now?" my best friend asked. I smiled. "The real me returns." But fate wasn't finished yet. That same night, Caesar Conrad-the Alpha every wolf feared-opened his car door and whispered, "Get in." Our gazes collided. The bond awakened. No games. No pretending. Just raw, unstoppable power. "Don't regret this," he warned, lips brushing mine. But I didn't. Because the mate I'd been chasing never saw me. And the one who did? He's ready to burn the world for me.
Gabriela learned her boyfriend had been two-timing her and writing her off as a brainless bimbo, so she drowned her heartache in reckless adventure. One sultry blackout night she tumbled into bed with a stranger, then slunk away at dawn, convinced she'd succumbed to a notorious playboy. She prayed she'd never see him again. Yet the man beneath those sheets was actually Wesley, the decisive, ice-cool, unshakeable CEO who signed her paychecks. Assuming her heart was elsewhere, Wesley returned to the office cloaked in calm, but every polite smile masked a dark surge of possessive jealousy.
© 2018-now CHANGDU (HK) TECHNOLOGY LIMITED
6/F MANULIFE PLACE 348 KWUN TONG ROAD KL
TOP
GOOGLE PLAY